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Plataforma digital vai capacitar os jovens em suporte básico de vida
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Vai nascer uma nova plataforma digital que visa promover a literacia em saúde entre os jovens, com foco inicial no desenvolvimento de competências em Suporte Básico de Vida (SBV).

O projecto Young2Health Literacy, financiado pela Agência Nacional Erasmus+, tem como líder do projecto a ETACADEMY – Executive Training Academy, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), a Associação Nacional de Emergência, Socorro e Catástrofe (ANESC) e Ergastiriako Kentro Amaliadas (EK AMALIADAS), uma organização grega de apoio aos jovens.

«Em Portugal, os dados do INEM mostram que, quando as equipas de emergência chegam, apenas 3,4% das vítimas em paragem cardiorrespiratória sem SVB mostram sinais de vida», começa por explicar Filipe Serralva, director da ANESC.

Estes números foram um dos pontos de partida para a criação deste novo projecto. O Young2HL quer melhorar a literacia em saúde entre os jovens através de ferramentas digitais e promover o seu uso no processo de ensino-aprendizagem. Para já, o lançamento da plataforma será com o tema Suporte Básico de Vida e vai agregar recursos digitais e educacionais que possam ser utilizados nas aulas.

Já a formação presencial em SBV, que será ministrada pela equipa médica e de enfermagem da ANESC, visa capacitar os jovens das escolas portuguesa e grega com «competências que permitam a correcta execução de manobras de Suporte Básico de Vida em vítima adulta em paragem cardiorrespiratória», procurando, desta forma, contribuir para promover o aumento do número de vítimas que mostram sinais de vida aquando da chegada das equipas de emergência, acrescenta a coordenadora do projecto, Ana Diogo.

A equipa é constituída por Ana Diogo, que coordena o projecto e é responsável pelo desenvolvimento da plataforma, Cristina Vaz de Almeida, responsável pela área de literacia em saúde, Vânia Lima, responsável pela comunicação, Filipe Serralva, responsável pela área da formação em Suporte Básico de Vida, juntamente com os enfermeiros Pedro Luís e Jorge Brandão, e Vassilis Panagiotopoulos, responsável pelas atividades desenvolvidas na Grécia. O projeto conta ainda com a consultoria das investigadoras Célia Belim, Rita Veloso Mendes, Paula Figueiredo e Tânia Gaspar.

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